Estas pequenas figuras foram os heróis da minha infância. Os clicks valeram-me horas de brincadeiras partilhadas com os amigos lá da rua. Estiveram vários anos encaixotados. Hoje são um legado para a minha filha.
Estas pequenas figuras foram os heróis da minha infância. Os clicks valeram-me horas de brincadeiras partilhadas com os amigos lá da rua. Estiveram vários anos encaixotados. Hoje são um legado para a minha filha.
O Billy é um labrador preto com uns olhos cor de mel que lhe conferem o olhar mais doce do mundo. A cauda farfalhuda abana incansavelmente quando vê o seu brinquedo preferido. O olhar fixo e as orelhas arrebitadas mostram que está totalmente concentrado no seu brinquedo. Irá buscá-lo onde quer que seja!
O melhor amigo do Billy, é o Abel. Ao final da tarde, é vê-los descer a rua directos à praia, onde, esquecidos do resto do mundo gozam da companhia um do outro. O osso é atirado vezes sem conta e outras tantas é devolvido, até que cansados os dois, se sentam encostados um ao outro a ver o mar.
Enterrado há muito na praia de areia dourada da Ilha, um tesouro aguardava ser encontrado.
Dizia a lenda que este teria sido enterrado pelos sobreviventes do naufrágio do "Rei das Ondas", que transportava o dote da Princesa Allhya.
Allhya fora uma princesa árabe prometida em casamento a um poderoso rei europeu. Este casamento seria uma forma de aliança entre os dois reinos e o dote dizia-se era de uma fortuna incalculável!
Incontáveis moedas e inúmeras pedras preciosas integravam o dote, que era constituído por muito e muitos baús.
Desgraçadamente, o "Rei das Ondas" fora incapaz de sobreviver a uma monumental tormenta, tendo sido destruído pelas rochas que defendiam a baía da Ilha.
Os sobreviventes enterraram o tesouro, mas desgraçadamente nunca sairiam da Ilha, pelo que se julgava que o tesouro estivesse perdido para sempre!
Pela sua folha de serviços impecável, e após o seu último êxito, a Agente Rosadinha acaba de receber uma viatura de serviço!
Lá na esquadra os camaradas discutem entre si para ver quem será o parceiro da Rosadinha e quem terá a oportunidade de trabalhar na nova viatura. Uns apelam à antiguidade, outros referem que antiguidade não é um posto.
Enfim, a verdade é que niguém está indiferente à nova viatura... nem às cores simpáticas do rosto da Agente!!
Se pensam que nós os romanos só nos interessamos por lutas de gladiadores e corridas de quadrigas estão muito enganados!
E a prová-lo estão os nossos teatros espalhados por toda a parte. Este é o Teatro de Flavia Malacitana (Málaga).
Fechem os olhos e imaginem que no palco se desenrola uma tragédia romana: o discurso é elaborado e carregado de moral e sim há alguma violência em cena, mas este é o género mais apetecido por estes dias.
A assistência enche as bancadas, onde as mulheres mais nobres possuem uma aparência cuidada: vestidos longos combinados com mantos de corres vivas. Os penteados são elaborados e usam brincos colares e pulseiras de pedras preciosas.
Os homens, usam apenas uma túnica branca até aos joelhos, mas hoje, por ser uma ocasião especial, vestem também um manto bordado de lã.
É ainda de dia e por isso o espaço foi coberto, para que o sol para que a assitência possa disfrutar do momento!
Correndo risco de vida a Princesa Ara aceitou encontrar-se com o Príncipe Rob filho do Rei Teo, soberano do reino vizinho e arqui-inimigo de seu pai.
Ambos estão empenhados em estabelecer tréguas entre os dois reinos, pois as desavenças vêem de há longos anos e são muitas as guerras já travadas que em nada têm beneficiado a prosperidade dos reinos.
Encontraram-se no caminho do moinho, que por ser Domingo se encontra deserto.
Na verdade, o moinho é a razão de todas as discórdias. Há várias gerações que este é reivindicado por várias soberanos que incompreensivelmente têm optado por lutar por causa dele, em vez de simplesmente construir um novo.
E é este o plano de Ara e Teo. Duas equipas, uma de cada reino, construirão um novo e farão reparações no velho moinho.
Hoje decidirão onde fica o moinho e quem fará parte das equipas de construção!
Esta é uma das paragens da nossa caravana: o oásis Siwa.
Iremos abrigar-nos do calor numa tenda e teremos tâmaras e chá de menta para retemperar forças.
Oásis como este são de extrema importância para caravanas como a nossa. Aqui abastecemo-nos de água e comida fresca para o resto do caminho.
O meu nome é Halima e esta é a minha mulher Safiya. Somos pequenos comerciantes e a cada paragem estabecemos o nosso negócio: trazemos seda e jóias das grandes cidades e levamos daqui carne seca, tâmaras e azeite.
Agora está muito calor. Mais logo, venham ver o que temos para vender!
Melhor do que ninguém, o meu povo soube desenvolver formas de sobreviver no deserto.
O recurso fundamental para nós, é sem dúvida a água, pelo que foi necessário encontrar forma de a manter fresca.
Esta cisterna possui várias "badgirs" (torres de vento), que mantêm a água fresca: o ar frio desce pelas torres e arrefece o interior do edifício. O ar quente sobe então pela "chaminé" e é libertado na atmosfera.
Este sistema é muito eficaz, e é utilizado em muitos edifícios, pelo que a presença das badgirs se tornou uma caracerística arquitectónica muito curiosa em algumas cidades árabes.