Estas pequenas figuras foram os heróis da minha infância. Os clicks valeram-me horas de brincadeiras partilhadas com os amigos lá da rua. Estiveram vários anos encaixotados. Hoje são um legado para a minha filha.
Estas pequenas figuras foram os heróis da minha infância. Os clicks valeram-me horas de brincadeiras partilhadas com os amigos lá da rua. Estiveram vários anos encaixotados. Hoje são um legado para a minha filha.
Sir Wallace percorre os corredores do castelo acompanhado por uma sobra que jurou não o abandonar enquanto a sua morte não fosse vingada.
Wallace e Percival eram os melhores amigos. Ingressariam na Ordem do Templo mal fizessem 16 anos, após prestarem provas como cavaleiros.
Os cavaleiros da Ordem do Templo aceitavam poucos discípulos por ano e a competição era feroz entre os rapazes da região.
Percival foi atraiçoado por rapazes da aldeia vizinha e no treino para a prova de espada usaram traiçoeiramente uma espada perfeitamente afiada (nos treinos apenas eram admitidas espadas rombas), com que o feriram mortalmente.
Wallace, ao ver o seu amigo tombado, depressa jurou vingar-se da maldade.
Percival afirmou de imediato que o seguiria como uma sombra até que isso acontecesse.
Os finais de dia em Agosto, já mais frescos, convidam a agradáveis passeios à beira mar.
Os Toledo, aproveitam bem todas as oportunidades que têm de ususfruir deste fantástio ambiente e transmitem já esse gosto à próxima geração.
O bébé Toledo palreia incansavelmente ao sentir o cheiro adocicado da maresia na maré baixa e bate palmas contente às garças reais que se alimentam delicadamente nos baixios.
Assusta-se um pouco com a barulheira dos corvos-marinhos, mas abre muito os olhos, regalado quando vê a enorme superfície de água azulinha mesmo à sua frente.
O Águas é amigo do Bolhas há imensos anos. Têm em comum esta paixão pelo mar e pela vida que nele habita.
Ao trocarem impressões sobre o último mergulho do Bolhas, o Águas disponibilizou-se de imediato para dar uma ajuda com o seu pequeno submarino de investigação.
Esta é uma oportunidade única e o Bolhas está contente da vida. Vão aproveitar para recolher alguns sedimentos do fundo da baía e trazer amostras de algas que por ali navegam ao sabor das ondas.
Aproveitando um dia com uma temperatura fantástica o Bolhas prepara-se para mais um mergulho.
Desta vez escolheu a magnífica baía de playmocity. O local não lhe é de todo desconhecido. Antes pelo contrário, desde rapaz que saltita por entre estas rochas sempre à procura de pequenos tesouros. Mesmo quando uma vez a água fico interdita por causa de uma descarga poluente da fábrica de tintas, o Bolhas chapinhava à beira da água, mal dando conta da espuma amarelada que se formava na margem, à descoberta dos seres vivos que desgraçadamente chegavam ali já sem vida.
Hoje, o mergulho é por boas razões. Os pescadores têm falado no regresso de uma espécie de peixe há muito desparecida da baía de playmocity e o Bolhas vai investigar e tentar um encontro imediato com algum exemplar!
Uma personagem aterradora acaba de ser recebida na sala do trono. Ninguém foi autorizado a ficar do grande salão, tendo o próprio rei, revistado alguns recantos menos luminosos onde sabe que por vezes se escondem os lacaios que pretendem ouvir o que não devem. Com isto, o soberano correu a pontapé um dos moços de recados que se escondia por baixo da mesa de lavores da Rainha.
A verdade é que o soberano ouviu falar de um novo tipo de especiaria, ou um fruto, não se sabe muito bem o que é, trazida pelos portugueses da América do Sul: o cacau. Ouve-se dizer que com ele se faz uma bebida absolutamente deliciosa e bem... hum... parece que desperta alguns desejos mais secretos. Afrodisíaca diz-se. Mais parece coisas do Oriente!
Faz falta ao reino um herdeiro e as coisas com a Rainha não estão a ser fáceis. Quem sabe com este novo auxílio....
O acordo foi selado, com direito a documento comprovativo e tudo. A reputação do Pirata Ruivo precede-o onde quer que vá e o soberano confia na sua astúcia e experiência para que este obtenha a tão desejada especiaria... ou fruto... ou lá que é!
Bahir é pastor. Tem um pequeno rebanho de ovelhas e algumas cabras. Vive sozinho, numa pequena tenda, nos limites de um pequeno oásis, onde se dedica a construir daff (instrumento musical árabe, semelhante a uma pandeireta).
Não são muitos os turistas que por ali passam e não seria possível manter o seu negócio apenas através dos habitantes do oásis. Por isso, Bahir aguarda ansiosamente a passagem de qualquer caravana, a quem tenta vender o fruto do seu trabalho.
Halima e Safiya conhecem já bastante bem Bahir. Sempre que por aqui passam é certo que tomarão um chá juntos e certo é, que concretizarão algum negócio. Os daff de Bahir são já cobiçados por algumas lojas das principais cidades das redondezas, pelo que o Areias transportará para a cidade os sons do deserto na sua bagagem.
O Tadeu este ano foi destacado para vigiar o cordão dunar que se estende ao longo da praia.
Alguns pequenos ladrões utilizam-nas como esconderijo, onde aguardam o melhor momento para furtar os veraneantes que se refrescam no mar.
Outra das suas atribuições é evitar utilizações menos correctas das dunas, como os veículos todo-o-terreno que destroem este ecossistema. E há ainda algumas crianças mais traquinas que se distraem ao brincar e que precisam de ajuda para encontrar os pais.
Foi isso que aconteceu à Joana, uma menina com uma imaginação imensa, que estava a brincar às caravanas do deserto com uma amiguinha e que partiu em busca de um oásis. Acabou por se desorientar e o Tadeu encontrou-a já ela choramingava com saudades dos pais. Enquanto esperam que os pais cheguem, o Ricardo dos gelados oferece-lhe uma gelado que ela devora já mais contente.