Estas pequenas figuras foram os heróis da minha infância. Os clicks valeram-me horas de brincadeiras partilhadas com os amigos lá da rua. Estiveram vários anos encaixotados. Hoje são um legado para a minha filha.
Estas pequenas figuras foram os heróis da minha infância. Os clicks valeram-me horas de brincadeiras partilhadas com os amigos lá da rua. Estiveram vários anos encaixotados. Hoje são um legado para a minha filha.
- Isto é um assalto! - exclama o Zé das Fisgas ao entrar na sucursal do único estabelecimento financeiro da terra
Sente o coração a bater-lhe na boca.
- Mãos ao alto! - quase se esquecia de dizer a deixa tão típica, ao sentir várias gotas de suor a tomarem balanço e a deixarem-se escorregar costas abaixo.
Respira acelaradamente e precisa de uns segundos para fechar os olhos e adquirir um ritmo mais calmo.
- Quero toda a gente deitada no chão... - estranhamente o timbre da sua voz subiu umas oitavas, de modo que a última parte soou como um grasnido.
Aclarou a garganta e disse:
- ... e de cara no chão. Quero todos a contar os grãos de areia que estão no chão!
Deu 2 passos em direcção à caixa, onde sabia estar a quantia de que precisava, mas as pernas tremiam a tal ponto, que por momentos pensou que iria tropeçar nele próprio. Aquilo estava a ser um pesadelo, pensou!
Firmou os pés no chão e obrigou-se a concluir o projecto:
- Dê-me as roxas. Sim, só quero notas. E das roxas gritou desvairado!
Arraçada de Labrador, mas com um instinto desmesurado para a caça, a Negra é companheira inseparável do Martim, numas boas caminhadas. Mal se distanciam o suficiente da aldeia, em que os ruídos do campo se sobrepõem aos da vida quotidiana da aldeia, a Negra saracoteia-se de tal forma, sinal de que é altura de a soltar.
E é então que ela desaparece pelos campos fora, perdida de excitação com tanto cheiro tão intenso. Por vezes o Martim perde-a de vista, ouvindo apenas por ali perto um certo restolhar, que imagina ser dela. Um dia trouxe-lhe na boca um pequeno rato do campo e noutro dia um pequeno coelho. É uma verdadeira caçadora!
A última vez que foram passear a Negra parecia relutante em sair da aldeia, parou inúmeras vezes no caminho, olhanado para trás com um olhar inquieto e deixava-se ficar para trás propositadamente. Certo de que algo não estava bem, o Martim encurtou o seu caminho e regressou a casa. A Negra desapareceu assim que entrou em casa e como não voltou a apareceu entretanto, o Martim foi procurá-la. Foi encontrá-la bem no fundo da sua casota para onde tinha arrastado 2 toalhas da casa de banho, olhando com ternura para duas pequenas bolas de pêlo acabadinhas de nascer!
Hoje os pequenitos dão o seu primeiro passeio fora da casota, vigiados atentamente pela Negra.
Ah sim, claro, já me esquecia: porque os nossos clientes nos são particularmente queridos, temos sempre um miminho à espera dos nossos hóspedes no regresso à cabine ao final do dia.
Hoje foi dia de elefante, mas não se admirem de ver por aí um cão ou um macaco à solta nas vossas cabines.
- Bom dia Senhora, aqui está o seu leite fresquinho!
- Obrigada Gabriel. tenho ali uns biscoitos, acabadinhos de sair do forno. Vou buscar uns para ti e uma cenoura para o pónei.
- Ah, muito obrigado Senhora. Acho que o Castanho já sabe que daqui leva sempre uma guloseima, assim que avista a sua casa é vê-lo a trotar por aí fora!
...
- Ora aqui estão os teus biscoitos e a cenoura para o Castanho. A Beatriz pergunta se mais logo, vais com ela ao moinho. Pedi-lhe para me ir buscar 5 medidas de farinha e ela pergunta se lhe fazes companhia.
- Oh mas claro que sim. Não poderia recusar um convite da Bea...
- Vá, não é preciso corares. E é melhor fazeres-te ai caminho, senão não acabas a distribuição a tempo!
Bom, todos sabemos o quão importante é servir comida de qualidade num cruzeiro. No nosso playmocruzeiro até a apresentação é pensada ao pormenor e os pequenos detalhes não são esquecidos.
Esta melancia por exemplo, arrancou vários sorrisos aos nossos hóspedes e foi fotografa inúmeras vezes.
- Ena pá, tu já viste se nós tivessemos algumas destas moedas que estão aí dentro?
- Tu és DOIDO?!? Tu nem digas isso em voz alta senão ainda sobra para nós!
- Eu comia carne todos os dias: um dia porco, outro dia galinha e depois cabrito. Huuummmm, estou a ficar cheio de fome!
- Mas tu és capaz de estar calado? Se nos ouvem ainda pensam que estamos a planear alguma coisa....
- E ovos? Comia todos os dias um ovo, que era um regalo!
- Mas que guloso me saíste!
- Achas mesmo que eles iam dar por falta de umas moedas? Gostava tanto de ter uma capa verde floresta, para me cobrir nos dias de chuva. E mandava fazer um vestido novo para a minha Matilda...
- Não te vou responder mais. Fala tu para aí sozinho... Uma moedas? Claro que dariam por falta de umas moedas. ESta gente pode ter muito, mas não lhe perde o rasto. Aposto que dariam por falta até da moeda mais pequena que está aí dentro!
Esta é uma das 3 piscinas a bordo. A mais calma por sinal, pois é interdita a menores de 18 anos.
A sua localização abrigada deu origem ao nome do espaço: Solarium. Normalmente está quentinho por aqui, mesmo quando nas outras piscinas se faz sentir a brisa marítima.
O Solarium possui ainda 2 jacuzis e um bar, para que nada falte aos nossos hóspedes.
Olá bemvindos! Eu sou o Abel o vosso director de cruzeiro e começaremos o nosso playmocruzeiro com uma visita guiada pelo navio.
Acompanhem-me por favor....
Eis a nossa famosa ponte de comando. Nos dias que correm, é constituída por meia dúzia de potentes monitores que mostram as cartas náuticas, o radar e vários outros indicadores relativos aos propulsores, geradores, estabilizadores, consumo de combustível, velocidade e outros aspectos importantes para a navegação como a meteorologia.
À frente destes monitores, ficam duas magestosas cadeiras, bastante confortáveis por sinal, destinadas a quem tem por missão fazer navegar mais de 1300 toneladas por esses mares fora.