Estas pequenas figuras foram os heróis da minha infância. Os clicks valeram-me horas de brincadeiras partilhadas com os amigos lá da rua. Estiveram vários anos encaixotados. Hoje são um legado para a minha filha.
Estas pequenas figuras foram os heróis da minha infância. Os clicks valeram-me horas de brincadeiras partilhadas com os amigos lá da rua. Estiveram vários anos encaixotados. Hoje são um legado para a minha filha.
Beor é um puro sangue árabe, oferecido ao Rei Leopoldo, pelo Paxá Memlik, pelas trocas comerciais que estão a correr muito bem entre os dois reinos. De terras do oriente chegam magníficas tapeçarias e fantásticas especiariais. Daqui partem frutos e legumes frescos e claro, o vinho.
Inteligente, paciente, mas sobretudo resistente e corajoso, Beor possui as características mais afamadas a sua raça. É um animal que não tolera maus tratos e que necessita de um dono gentil mas firme. Paxa Memlik envia regularmente um emissário da sua corte, que verifica as condições em que Beor se encontra. Tem ordens para o levar de volta, caso se verifiquem maus tratos.
Leopoldo não dispensa um passeio diário na sua magnífica montada. Álvaro, um dos seus escudeiros, tem por tarefa principal garantir o bem-estar do animal e mantém-no limpo, saudável e em forma para o monarca.
Hoje o dia amanheceu cheio de sol e antes de dar início aos seus afazeres, Leopoldo desfrutará de um passei na sua garbosa montada.
Na formação de hoje, os cadetes da escola naval têm os pés bem assentes na terra: vão aprender as técnicas base de sobrevivência, em caso de acidente com a sua embarcação e de se verem condenados a passarem algum tempo em território desconhecido.
Assim, aprenderão a construir um abrigo, a fazer fogo, a preparar armadilhas e a obter água, apenas com materiais encontrados no local. ESta formação é ministrada pelo intrépito Capitão Jack, que sobreviveu 6 meses sozinho numa ilha do pacífico, até que foi resgatado. Jack leva muito a sério esta formação, pois sabe o quanto ela lhe valeu.
Após as explicações mais teóricas, os cadetes são largados num local e terão que sobreviver durante 4 dias. Jack andará por ali e ajudá-los-á caso estejam com grandes dificuldades, mas o objectivo é interferir o menos possível. Os cadetes têm tanto receio destas 4 dias, como anseiam por demostrar que são capazes de o fazer. Chegou a hora de mostrar o que valem!
Mário está por trás da câmara e é concorrente do festival de curtas metragens da cidade. Pediu a alguns amigos que o ajudassem a concretizar a sua ideia e apesar de nenhum ser actor, a vontade de ajudar o amigo está a resultar melhor do que o esperado
O argumento é simples: o índio Joe, Jack o xerife e Ben o soldado, procuram levar a cabo um engenhoso plano de cooperação, de modo que todos possam sair a ganhar na partilha do mesmo território. O governo pretende definir o território para cada povo, mas esta decisão não tem em conta os interesses específicos de cada um: a pradaria para os índios caçarem búfalos, o rio para garimpagem pelas gentes da cidade e a aceitação dos soldados como agentes pacificadores, ao invés do papel hostil que o governo lhes conferiu.
A mensagem que Mário quer transmitir é a de respeito pelo outro e pela Terra em si, já que o tema do festival de curtas é: "Não herdámos a Terra dos nossos antepassados, ela foi-nos emprestada pelos nossos filhos".
Em tempos de paz, os Cavaleiros da Águia dedicam-se a outras tarefas que não as necessárias ao esforço da guerra: os treinos não menos intensos e menos frequentes, o que deixa tempo para outras actividades, como a charanga real.
Para a semana, um dignatário do reino vizinho dirigir-se-á ao castelo real, para negociar algumas transações, pelo que todos se peparam para o receber com a pompa e circunstância adequadas ao momento.
Assim, ensaiam-se novas trovas e cantigas de amigo e acertam-se os passos de marcha ao tom da música. Já todos transpiram sob as fardas da charanga, mas darão o seu melhor e não deixarão o seu reino ficar mal visto.
Um encontro muito especial está a ter lugar no desfiladeiro: Cármen a fora-da-lei mais procurada da região arrebatou o coração de Jack, o xerife. O local é distante de qualquer caminho costumeiro das gentes da cidade, excepto dos ursos que o preferem na sua busca por mel.
Cármen começou por cirandar pelos saloons da região, insinuando-se aos jogadores de póquer, fingindo-se ébria e tonta, acabando por despojar os cavalheiros de carteiras, relógios, armas e tudo o que lhe pudesse render algumas coroas. Juntou-se entretanto a um bando de proscritos que assaltam diliências, comboios e garimpeiros.
Jack quase foi apanhado num dos truques da bandida, numas das suas primeiras noites na cidade. Ele não sabia quem ela era. Ela desconhecia que ele seria o novo xerife.
Foram tropeçando um num outro, uma vezes em trabalho: ele como protector da lei, ela em constante desafio da mesma; outras vezes fora dele, em encontros mais ou menos casuais nas casas de diversão que ele frequentava nas noites fora de serviço e em que ela aplicava o seu golpe aos mais incautos.
Hoje, procuram encontrar uma maneira de se encontrarem do mesmo lado da lei, pois a sua história rapidamente chegará ao fim pois algum dia, a lei separá-los-á.