O túmulo de Mentuhotep #2
Eis que após vários dias de labor intenso, os trabalhadores põem a descoberto o túmulo do faraó Mentuhotep VII. Os trabalhos estão por enquanto parados, enquanto os arqueólogos chefes de expedição decidem o que fazer com tudo aquilo que encontraram. Além da múmia do faraó, há várias peças do seu tesouro, que começam agora a ver a luz do dia.
Enquanto isso, no local da escavação, os trabalhadores estão estarrecidos: todos sabem que um escorpião não é um bom presságio para nada, quanto mais para quem vem incomodar o faraó. Todos se movem em silêncio, com receio de despertar algo verdadeiramente maligno. Os animais estão nervosos, raspam as patas na areia e têm as orelhas deitadas para trás.
Os ânimos dividem-se entre entusiasmo e inquietação. Nas áreas mais distantes do túmulo, o tom das conversas é de entusiamo e expectativa, mas à medida que nos aproximamos do túmulo agora descoberto, as conversas diminuem de tom e nota-se algum receio no ar. Ainda hoje se saberá o que fazer com a múmia do faraó e há medida que essa hora se aproxima, o receio é maior.